Equipe de Neuropsicologia do Centro Clínico da PUCRS

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Serviço em Avaliação, Reabilitação Neuropsicológica e Educação Continuada, Assessoria e Consultoria - PORTO ALEGRE, PELOTAS E CAXIAS DO SUL


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quinta-feira, 31 de março de 2011

Participação em Encontro Internacional de Audiologia

           Entre os dias 17 e 20 de abril de 2011, estará acontecendo em Maceió - Alagoas o 26o Encontro Internacional de Audiologia, que contará com a participação de conferencistas renomados como Raymond H. Hull (EUA), pesquisador nos distúrbios do processamento auditivo entre outros nomes de destaque nacional. A equipe de neuropsicologia do Centro Clínico da PUCRS estará participando deste encontro com apresença da Fga Dra Denise Rangel que estará apresentando trabalhos de pesquisa na área de distúrbios do processamento e desvios fonológicos evolutivos da linguagem.
           Logo após o evento estaremos postando os resumos dos trablahos apresentados pela pesquisadora neste blog, bem como as fotos do evento. Maiores informações podems er obtidas através do email da pesquisadora, que se encontra enste blog. O site do evento: http://www.audiologiabrasil.org.br/




Entendendo um pouco sobre Dislexia

De acordo com a definição do Orton Dyslexia Society Research Comittee (Lyon, 1995), Dislexia é um distúrbio específico de linguagem de origem constitucional, caracterizada por dificuldades na decodificação de palavras isoladas, causada por uma ineficiência no processamento da informação fonológica.
Segundo Santos et al. (2002), “a dislexia se manifesta em graus de dificuldades variáveis em relação a diferentes formas de linguagem, geralmente incluindo, além da dificuldade para aprender a ler, um notável problema para adquirir proficiência em escrita e ortografia. As pessoas disléxicas podem ter dificuldades de leitura, escrita, compreensão da linguagem que ouvem ou de se expressar pela fala ou escrita.
Muitas crianças com diagnóstico de desordem de processamento auditivo apresentam problemas de linguagem, fala e de aprendizagem que podem ocorrer concomitantemente a uma desordem do processamento auditivo, já que há uma interação com os processos de aprendizagem e comunicação, o que poderia esclarecer uma associação entre a percepção auditiva e a produção da fala. A hipótese de mecanismos semelhantes para ambos os processos é antiga, entretanto sem provas evidentes.
Citando o caso de H.F.L.S., 11 anos de idade, que chegou ao atendimento encaminhado pela escola, com queixas de dificuldade de aprendizagem, verificou-se que avaliações auditivas demonstraram limiares dentro dos padrões de normalidade em ambas orelhas. Porém, nas avalições do processamento auditivo, o paciente obteve resultados rebaixados bilateralmente em escuta com estímulo em ambas as orelhas ao mesmo tempo, corroborando com achados de comprometimento da função auditiva central.
Sabe-se que é incontestável que exista a relação entre os transtornos de aprendizagem e o distúrbio do processamento auditivo, necessitando assim uma reabilitação em que se incluam estratégias relacionadas a ajustes do processo educacional, tarefas de reabilitação da função auditiva e atividades envolvendo a colaboração familiar

O que é o distúrbio do processamento auditivo?

O Processamento Auditivo não está relacionado somente com a capacidade de ouvir, mas também com atividades mais complexas da audição, relacionadas com habilidades auditivas que são, segundo vários autores: detecção, localização, reconhecimento, discriminação, memória, compreensão, atenção seletiva, fusão e síntese biaural, separação biaural, aglutinação, figura-fundo, fechamento e sequencialização.       No caso dos sons da fala, tão importantes para o aprendizado da escrita, a habilidade de discriminação relaciona-se com a habilidade de identificar traços distintivos da língua, desde que familiarizado com os mesmo.
                Pode-se dizer que o déficit de P.A está presente quando o sujeito não é capaz de fazer uso pleno do sinal ouvido. O distúrbio envolve a dificuldade na habilidade de associação auditiva, em que há inabilidade básica em aplicar regras de linguagem ao sinal acústico de entrada, apresentando comunicação ineficiente entre regiões corticais primárias e associativas. Suas manifestações comportamentais são frequentemente ligadas à solicitação de esclarecimentos de uma determinada ordem ou regra. Já as manifestações de linguagem podem estar alteradas em níveis de léxico, sintaxe, semântica e pragmática, expressão verbal e/ou escrita e aquisição de língua estrangeira e dificuldade em jogos com regras. Apresentam, ainda, dificuldades em organizar, seqüencializar, planejar e/ou emitir respostas.
Em geral, demonstram desempenho pobre em tarefas na qual o sucesso depende de habilidades de planejamento execução motora. Estes indivíduos apresentam normalmente, habilidades pobres de linguagem expressiva, articulação imprecisa, disgrafia e disortografia. As habilidades que dependem da memória e representação fonológica de longo prazo estão rebaixadas. 
O DPA atrapalha os indivíduos nas tarefas do dia a dia, muitas vezes provocando comprometimentos sociais. Assim, a reabilitação da função auditiva proporciona uma reorganização da pessoa na condução de suas próprias escolhas.



domingo, 13 de março de 2011

Distúrbio do processamento auditivo

        O Processamento Auditivo não está relacionado somente com a capacidade de ouvir, mas também com atividades mais complexas da audição, relacionadas com habilidades auditivas que são, segundo vários autores: detecção, localização, reconhecimento, discriminação, memória, compreensão, atenção seletiva, fusão e síntese biaural, separação biaural, aglutinação, figura-fundo, fechamento e sequencialização. No caso dos sons da fala, tão importantes para o aprendizado da escrita, a habilidade de discriminação relaciona-se com a habilidade de identificar traços distintivos da língua, desde que familiarizado com os mesmo.
      Pode-se dizer que o déficit de P.A está presente quando o sujeito não é capaz de fazer uso pleno do sinal ouvido. O distúrbio envolve a dificuldade na habilidade de associação auditiva, em que há inabilidade básica em aplicar regras de linguagem ao sinal acústico de entrada, apresentando comunicação ineficiente entre regiões corticais primárias e associativas. Suas manifestações comportamentais são frequentemente ligadas à solicitação de esclarecimentos de uma determinada ordem ou regra. Já as manifestações de linguagem podem estar alteradas em níveis de léxico, sintaxe, semântica e pragmática, expressão verbal e/ou escrita e aquisição de língua estrangeira e dificuldade em jogos com regras. Apresentam, ainda, dificuldades em organizar, seqüencializar, planejar e/ou emitir respostas.
         Em geral, demonstram desempenho pobre em tarefas na qual o sucesso depende de habilidades de planejamento execução motora. Estes indivíduos apresentam normalmente, habilidades pobres de linguagem expressiva, articulação imprecisa, disgrafia e disortografia. As habilidades que dependem da memória e representação fonológica de longo prazo estão rebaixadas.
         O DPA atrapalha os indivíduos nas tarefas do dia a dia, muitas vezes provocando comprometimentos sociais. Assim, a reabilitação da função auditiva proporciona uma reorganização da pessoa na condução de suas próprias escolhas.